Craig Mazin, o showrunner de The Last of Us, reconheceu que a série da HBO pode dar novos finais aos personagens dos videojogos, como Joel e Ellie.

Mazin confirmou ao The Hollywood Reporter que as próximas partes de The Last of Us continuarão a afastar-se do material original, tal como aconteceu na 1ª temporada. Também revelou que as personagens poderiam ter novos destinos, diferentes dos finais já definidos nos videojogos.

“As pessoas perceberam, ao verem a série, que se tratava de uma história em que ninguém estava seguro”, explicou. “Se estamos a planear uma série durante o máximo de tempo possível, colocamos uma armadura nas nossas personagens principais até ao momento em que os atores estão a pedir demasiado dinheiro ou a pontuação deles desce, ou quando as audiências caem, e depois matamo-los. Não é isso que nós fazemos ou que a HBO faz. Por isso, para mim, qualquer pessoa pode morrer a qualquer altura”.

Devido às greves em curso em Hollywood, a pré-produção da segunda temporada de The Last of Us manteve-se suspensa, incluindo a redação do guião e a escolha do elenco. Mazin disse recentemente que estavam prestes a escolher a atriz que interpretará o papel de Abby Anderson quando a greve do SAG-AFTRA começou.

“A greve parou-nos no caminho”, disse Mazin. “As coisas estavam a decorrer. Olha, Abby foi o primeiro papel que queríamos enfrentar. Temos um histórico muito bom de fazer grandes anúncios sobre o elenco e as pessoas dizerem: “Sério?”, o que provavelmente continuará.

Abby (com voz de Laura Bailey) teve um papel importante nas narrativas de Joel e Ellie em The Last of Us Part II. A sua história, tal como a de Ellie, centrava-se na vingança e nas consequências da mesma.

Antes das greves, estava previsto que a produção começasse no final de 2023. Apesar do atraso, Mazin e Francesca Orsi, executiva da HBO, continuam optimistas quanto ao lançamento da segunda temporada em 2025.