A primeira temporada de The Last of Us na HBO não apresentou quase tantos inimigos “fungosos” como o videojogo, sendo uma das criticas dos gamers, agora, o showrunner, Craig Mazin abordou a baixa contagem de infectados após alguns fãs terem manifestado o seu descontentamento pela ausência dos icónicos Runners, Clickers, e Bloaters da franquia.

“Dentro dos episódios em que estávamos a concentrar-nos, penso que, em última análise, sublinhámos em geral o poder das relações e a tentativa de encontrar significado nos momentos de ação”, disse Mazin numa conferência de imprensa antes do final da temporada de domingo à noite.

“E assim, pode haver menos ação do que algumas pessoas desejavam, porque não conseguimos necessariamente encontrar significado para um pouco de ação, ou uma preocupação de que seria repetitivo. Afinal de contas, não se está a jogar, está-se a assistir a isso. Embora muitas pessoas gostem de ver o jogo, ele precisa de ser, penso eu, um pouco mais concentrado e propositado quando o estamos a colocar na televisão”.

Ao longo das nove semanas de duração da série, registaram-se vários episódios com pouco ou nenhum combate ou infectados. No Episódio 8, por exemplo, a prolongada batalha de Ellie e David com hordas de infectados está ausente porque o episódio se centra na relação entre as duas personagens.

Cada cena de ação na adaptação televisiva, de acordo com o produtor executivo Neil Druckmann, precisa de ter significado para as personagens envolvidas, em vez de estar apenas lá para marcar uma opção.

“Adoptámos uma abordagem de muito alto nível e olhámos apenas para a ação em toda a linha”, disse Druckmann. “Cada peça de ação, se olharmos para o espetáculo, tem de mover o carácter de alguma forma. Se não move o carácter e só lá estava para o espectáculo, então foi um corte fácil para nós”.

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