Bonnie Aarons, conhecida pelo seu papel como a freira malvada Valak em The Nun, processou a Warner Bros.

De acordo com o The Guardian, a queixa alega que o estúdio reteve o montante exato do dinheiro ganho com a venda do merchandising da atriz. Aarons interpretou inicialmente a personagem em The Conjuring 2, lançado em 2016, o que levou aos populares spin-offs The Nun (2018) e ao próximo The Nun II, que será lançado a 8 de setembro. A sua contribuição para o franchise, que arrecadou mais de 2 mil milhões de dólares nas bilheteiras do cinema, tem sido fundamental.

De acordo com o processo, Aarons recebeu $71.500 mais um incentivo de bilheteira de $175.000 pelo seu desempenho em The Nun, que rendeu mais de $365 milhões com um orçamento de $22 milhões. O problema decorre de uma cláusula contratual que dá direito a uma percentagem das receitas brutas da Warner Bros. em artigos com a sua imagem.

O processo judicial sublinha a importância do rosto da freira para a série, que se baseia totalmente nas características reais de Aarons, sem recurso a CGI ou próteses. De acordo com o contrato, a freira receberia “5% de 50% das receitas brutas” dos direitos de merchandising, que incluíam produtos como brinquedos, vestuário, bebidas, entre outros.

Nas palavras de Aarons, as declarações escritas da Warner Bros. sobre a sua quota entre 2019 e 2022 eram incoerentes com as consideráveis operações comerciais. De acordo com os relatórios, a folha de cálculo apresentada mostrava apenas um pequeno número de licenças conhecidas.

A sua queixa acusa a Warner Bros. de violação do contrato, violação da fé e contabilidade por ter ocultado o montante exato da sua legítima participação. A Warner Bros. ainda não se pronunciou sobre a situação.

The Nun, realizado por Corin Hardy e ambientado na Roménia do início dos anos 50, é o filme mais lucrativo da série Conjuring, tendo gerado 365 milhões de dólares em todo o mundo.