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George Lucas rejeita as críticas de que os personagens não eram suficientemente diversificados nos primeiros seis filmes Star Wars. O cineasta sugeriu que quem acredita nisso não entendeu a mensagem dos filmes.
Segundo a Variety, Lucas falou sobre os seus filmes da Guerra das Estrelas no Festival de Cinema de Cannes, onde está a ser homenageado com a “Palma de Ouro”. Lucas lembra-se de ter ouvido algumas queixas de que o elenco de personagens era essencialmente constituído por “homens brancos”. Lucas salientou que sempre houve uma grande variedade de extraterrestres com as suas próprias aparências únicas, e a ideia é que todos são aceites e tratados como iguais. O realizador também disse que os únicos que foram discriminados foram os robots.
“Eles diziam: ‘São todos homens brancos’”, disse Lucas. “A maior parte das pessoas são extraterrestres! A ideia é que é suposto aceitarmos as pessoas como elas são, quer sejam grandes e peludas, quer sejam verdes ou o que quer que seja. A ideia é que todas as pessoas são iguais”.
Sobre o facto de os robôs serem discriminados, Lucas acrescentou: “Era uma forma de dizer que as pessoas estão sempre a discriminar alguma coisa e, mais cedo ou mais tarde, é isso que vai acontecer. Quero dizer, já estamos a começar com a IA, dizendo: ‘Bem, não podemos confiar nesses robôs’”.
“No primeiro, havia alguns Tunísios que eram escuros, e no segundo tive o [ator de Lando Calrissian] Billy Williams, e nas [prequelas], que também criticavam, tive o [ator de Mace Windu] Sam Jackson”, prosseguiu Lucas sobre o seu casting. “Ele não era um patife como o Lando. Ele era um dos melhores Jedi”.
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