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A recente revelação sobre os bastidores de Joker trouxe à tona um detalhe intrigante que está a agitar as conversas sobre a sequela Joker: Folie à Deux.
A ideia original para o final do filme de 2019 incluía uma cena sombria, onde Joaquin Phoenix, no papel do icónico vilão, deveria usar um pedaço de vidro de um carro da polícia destruído para esculpir um sorriso na sua face. Contudo, segundo fontes internas da Warner Brothers, essa cena acabou por ser removida devido à intervenção de Christopher Nolan, que, na altura, ainda trabalhava como produtor na Warner Bros.
Nolan, que já havia deixado uma marca indelével no universo do Batman com The Dark Knight e a inesquecível interpretação de Heath Ledger como o Joker, considerou que a ideia se aproximava demasiado do que já tinha sido feito com a versão de Ledger. O sorriso esculpido no rosto de Ledger tornou-se um símbolo tão forte do personagem que Nolan acreditou que repetir um elemento semelhante poderia diluir a originalidade da versão de Phoenix. Assim, o realizador de Inception e Interstellar fez valer a sua influência e conseguiu que a cena fosse retirada.
Spoilers para o filme a partir daqui!
Com a estreia de Joker: Folie à Deux, os espectadores finalmente puderam ver o que a produção tanto escondeu nos seus bastidores. A especulação em torno da cena final foi enorme, e, de certa forma, as expectativas foram atendidas, mas com uma reviravolta inesperada. Ao contrário do que se imaginava inicialmente, a cena emblemática envolvendo o pedaço de vidro e um sorriso esculpido não foi usada diretamente no Joker de Joaquin Phoenix, mas a ideia manteve-se viva de uma forma surpreendente.
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Numa jogada astuta, o realizador Todd Phillips decidiu homenagear a visão original descartada do primeiro filme, mas com uma adaptação que mudou completamente o contexto. Em vez de Phoenix, é uma nova personagem introduzida em Folie à Deux que protagoniza este momento intenso. O público assistiu, de olhos arregalados, enquanto o novo personagem, numa cena final chocante, pega numa faca e esculpe o seu próprio sorriso, após matar o Arthur Fleck, simbolizando uma passagem de poder ou, talvez, uma nova geração de anarquia. Esta mudança foi subtil, mas incrivelmente impactante, deixando muitos a refletir sobre o significado da cena para o futuro do universo de Joker.
A escolha de não associar esta cena ao Joker de Phoenix poderá ter sido uma decisão estratégica para evitar comparações diretas com Heath Ledger, ao mesmo tempo que abre caminho para o desenvolvimento de novas camadas de loucura no mundo de Gotham. Outro dos pontos, é que na verdade o ator escolhido para esta cena, assemelha-se muito ao Heath Ledger.
Ao incluir este detalhe, Phillips deu uma nova vida à ideia original, mantendo a tensão e a intensidade, mas oferecendo-a através de uma nova lente. Phoenix brilhou no seu papel mais uma vez, mas o verdadeiro choque final veio da decisão de entregar a cena de mutilação a outra personagem, após a morte do original. Isto sugere que o caos e a insanidade do universo de Joker estão longe de se limitar a um só homem.
Será que este novo personagem terá um papel mais central nas próximas histórias de Gotham? Ou seria este um símbolo de que o caos continua a evoluir e a expandir-se, além do que já conhecemos?
E tu, o que achaste deste final? Esta abordagem surpreendeu-te ou gostarias que tivesse sido o Joker de Phoenix a protagonizar a cena? Deixa a tua opinião nos comentários.
Fonte: ComicBook
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